domingo, 30 de janeiro de 2011

Patrus Ananias, do gabinete de ministro para o cartão de ponto - O Globo

O ex-ministro de volta ao antigo emprego / Foto: Pedro Silveira
BELO HORIZONTE - Ao atender o telefone na manhã da última terça-feira, o técnico de pesquisa da Assembleia Legislativa de Minas Patrus Ananias achou graça no diálogo que travou com o interlocutor. 

- Eu queria falar com o Patrus.
- Pois não, é ele.
- Não, o Patrus Ananias, ministro. 
- Mas é ele mesmo quem está falando! - respondeu o ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, dando risada por causa da incredulidade do interlocutor, que esperava passar por pelo menos um assessor ou secretária antes de falar com ele. 

Depois de seis anos à frente do ministério que respondeu pelo principal programa social do governo Lula, Patrus Ananias, 59 anos, está ainda mais acessível. Voltou ao cargo de onde estava licenciado desde o início da vida política, quando se candidatou e venceu a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, em 92. 

Desde dezembro, ele ocupa uma sala da Escola do Legislativo da Assembleia de Minas, onde bate o ponto como técnico de pesquisa da Casa. Aguarda com ansiedade a publicação, nos próximos dias, de seu primeiro trabalho da retomada - um artigo sobre a ética, que será publicado nos Cadernos do Legislativo - e se prepara para voltar às salas de aula da PUC-Minas, onde lecionará introdução ao Direito para jovens recém-ingressados na faculdade. 

'O poder e o dinheiro não me compram'

A quem estranha o fato de voltar às origens depois de ter ocupado cargos importantes e administrado um orçamento de quase R$ 40 bilhões do governo federal, o ex-ministro Patrus Ananias se diz inspirado na obra de João do Rio e evoca o apreço pela dimensão das ruas, que classifica como "muito rica e bonita" e da qual diz ter sentido muita falta: 

- Pode parecer uma certa arrogância, mas posso dizer a esta altura da minha vida, com muita humildade, que o poder e o dinheiro não me compram. 

Sem gravata ou paletó, Patrus chega à repartição com a pasta de couro preta debaixo do braço. Cumprimenta todos que aparecem no caminho. Sabe de cor a história do local de trabalho, onde ingressou por concurso público em 1982, como participante da primeira equipe multidisciplinar convocada para trabalhar no local. Por ter se licenciado por tanto tempo, não obteve promoção e, hoje, está submetido hierarquicamente a pessoas que entraram depois dele. 

Ele queria se sentar ao lado de outros técnicos em pesquisa, mas a gerente- geral da escola, Ruth Schimitz de Castro, determinou a desativação de uma antiga sala de reuniões para ele ocupá-la. Antes de aceitar o pedido do GLOBO de acompanhar um dia de seu trabalho, o político pediu ao repórter que solicitasse autorização à Presidência da Assembleia Legislativa. O presidente interino, deputado Doutor Viana (DEM), achou graça. 

Leia a íntegra na edição digital do GLOBO (exclusivo para assinantes) 

Fonte: O Globo

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Novos Responsáveis pelas Políticas Federais de Justiça e de Drogas - Ministério da Justiça

Paulo Abrão da SNJ e Paulina Duarte da SENAD
 Paulina Duarte comandará a Senad

Brasília, 24/01/2011 (MJ) – A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), órgão que passou a fazer parte da estrutura do Ministério da Justiça no último dia 10, já está sob novo comando. A assistente social Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte, 53 anos, assume o posto no lugar do General-de-Divisão do Exército Brasileiro, Paulo Roberto Yog de Miranda Uchôa. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (24).

Paulina integra a Senad desde o início do governo Lula, em 2003, e desde 2007 atua como secretária-adjunta. Especializada em psicologia social, mestre e doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), ela destaca que a principal linha de ação para 2011 será o fortalecimento do Plano Nacional de Enfrentamento ao Crack e outras drogas.

Segundo a secretária, o papel da Senad durante a sua gestão será o de promover a articulação entre as ações dos ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social (para o tratamento e a ressocialização de usuários), a Polícia Federal (no policiamento de fronteiras) e as polícias estaduais (no combate ao tráfico urbano). A Senad também intensificará as parcerias com a comunidade científica e a cooperação internacional, especialmente com os países vizinhos.

Além disso, a secretaria atuará em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para capacitar os Juizados Especiais Criminais e a Vara da Infância e da Juventude a lidar melhor com os usuários de drogas. Outra frente de ação é o fortalecimento da prevenção nas escolas e na comunidade.

Paulo Abrão é nomeado Secretário Nacional de Justiça

Brasília, 24/01/2011 (MJ) – A Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) já tem um novo titular, o professor e advogado Paulo Abrão, de 35 anos. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (24). Abrão já ocupava a função de presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Na gestão do ministro José Eduardo Cardozo, ele acumulará as duas funções.

A Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) é divida em três grandes departamentos – o de Estrangeiros (DEEST); o de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação (DEJUS) e o de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI). A secretaria tem a missão de coordenar a política de justiça no Brasil, por meio da articulação com os demais órgãos federais, Poder Judiciário, Poder Legislativo, Ministério Público, Governos Estaduais, agências internacionais e organizações da sociedade civil.

Assuntos relacionados à nacionalidade, naturalização e ao regime jurídico dos estrangeiros, bem como a classificação indicativa de obras audiovisuais (filmes, programas de televisão, DVD, BluRay), jogos eletrônicos, de interpretação, mostras e festivais de filmes e vídeos são alguns dos temas da SNJ. Além disso, a secretaria é responsável pela coordenação da política nacional sobre refugiados e da promoção de ações no combate ao crime organizado e à lavagem de dinheiro. A SNJ também cria medidas para o enfrentamento ao tráfico de pessoas e recupera ativos desviados por corrupção e outros atos ilícitos.

Paulo Abrão está no MJ desde abril de 2007, quando assumiu a presidência da Comissão de Anistia, responsável em levar ao ministro da Justiça o parecer sobre a apreciação dos pedidos de reparação formulados pelas pessoas que foram perseguidas políticas e atingidas por atos de exceção durante o período de 18 de setembro de 1946 a 05 de outubro de 1988. A Comissão de Anistia é composta por 24 conselheiros nomeados com vínculo direto ao gabinete do ministro da Justiça.

A sua gestão na Comissão é marcada pela eficiência na apreciação dos requerimentos de anistia com uma aceleração considerável da média de julgamentos anuais aliada a um rigoroso critério de razoabilidade nos valores das indenizações.

Paralelamente foram criadas políticas de preservação da memória histórica e de educação para a democracia e os direitos humanos. Os principais projetos implantados entre 2007-2010 foram as Caravanas da Anistia, o projeto Marcas da Memória e o Memorial da Anistia do Brasil – centro de pesquisa e documentação – em construção na cidade de Belo Horizonte. Em sua gestão foi colocada pela primeira vez, e de forma oficial pelo Estado brasileiro, a discussão sobre o alcance da lei de anistia de 1979 em relação aos crimes de lesa-humanidade, como a tortura. Com estas políticas, o conceito de anistia alterou-se de uma concepção focada no esquecimento para alinhar-se aos princípios da justiça de transição pelo respeito ao direito à reparação, à verdade e memória e à justiça.

O novo secretário Nacional de Justiça e presidente da Comissão de Anistia é professor licenciado da PUC-RS e professor convidado do Curso de Mestrado em Direito da Universidade Católica de Brasília. Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2009),  especialista em Direitos Humanos e Processos de Democratização pela Universidade do Chile (2010) e mestre em Direito pela Unisinos (2000), atua como juiz do Tribunal para a Justiça Restaurativa em El Salvador (2009) e integrou a missão brasileira para a implantação da Universidade do Cabo Verde na África (2006). Possui diversos artigos jurídicos publicados e é membro do conselho editorial de diversas revistas científicas. É organizador das seguintes obras publicadas: "Assessoria Jurídica Popular" (Edipucrs), "Diálogos em Direito Público" (Edipucrs) e "Repressão e Memória Política no Contexto Ibero-Americano" (Universidade de Coimbra/MJ).


Fonte: Ministério da Justiça

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Carta Aberta: Ponderações sobre Políticas de drogas no Brasil



PONDERAÇÕES SOBRE POLÍTICAS DE DROGAS NO BRASIL
Carta aberta à sociedade brasileira

Há muito ainda a fazer até que a questão das drogas seja 
encarada como problema de saúde pública e não de justiça
criminal, mas podemos estar iniciando uma caminhada
que poderá desaguar nessa transformação.

Julita Lemgruber

O tema das drogas é articulador de diferentes olhares e formas de pensar. Este documento expressa a visão de um grupo formado por estudantes, professores e pesquisadores de diferentes campos do conhecimento; trabalhadores de Saúde, Assistência Social, Educação; operadores do Direito; gestores públicos e ativistas unidos pelo interesse no tema das políticas públicas sobre drogas, a partir de compromissos claros com os Direitos Humanos e a promoção da cidadania ativa para pessoas que usam drogas. Além disto, defendemos os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, da Reforma Psiquiátrica e do Sistema Único da Assistência Social. É a partir destes múltiplos lugares e, principalmente dos compromissos que nos unem, que gostaríamos de nos manifestar sobre as recentes mudanças na Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (SENAD).

Historicamente, as políticas públicas sobre drogas têm se constituído em importantes dispositivos de criminalização e medicalização (criminoso-prisão na segurança, dependente-internação na saúde), cujos efeitos têm recaído sobre distintos grupos sociais vulneráveis e estigmatizados, frequentemente associados a qualquer uma das etapas dos processos de produção, circulação, comércio e consumo de substâncias qualificadas como ilícitas. As diretrizes que embasaram as políticas de drogas no país, desde a Lei Nº 6368/76, até a Lei Nº 11.343/06, foram demonstrativas de um tensionamento entre duas arenas distintas: de um lado, a preocupação diante de um problema visto como pertinente à “Saúde Pública”; de outro, a compreensão de que este problema social, tendo como única origem comportamentos desviantes e criminosos, deveria ser de responsabilidade única dos agentes executores das políticas de Segurança Pública. Deste modo, embora a proibição às drogas tenha até hoje como justificativa a proteção à Saúde Pública como bem comum, na prática as ações educativas e preventivas com relação às pessoas que usam drogas sofreram pressões alheias ao campo político-reflexivo da Saúde.

Nascida sob o impacto da adesão brasileira ao documento da UNGASS 98, na égide da “war on drugs”, a SENAD constituiu o tema das drogas como assunto de Segurança Nacional, e organizou-se a partir de uma estrutura militar. Nos últimos anos, algumas mudanças começaram a ocorrer. A começar pelo nome: a secretaria deixou de ser “Antidrogas”, tornando-se um secretaria “de Políticas sobre Drogas”. Além disto, a SENAD teve papel importante na condução do processo de reformulação do Plano Nacional sobre Drogas, no incentivo ao fortalecimento e qualificação dos Conselhos Estaduais e Municipais sobre Drogas; no âmbito da produção de conhecimento, a SENAD apoiou e organizou diretamente a realização de seminários com experiências internacionais, e teve papel fundamental para a criação da Rede de Pesquisa sobre Drogas. Não obstante, subsistia esta estrutura militar, a submissão estrutural ao Gabinete de Segurança Institucional, antiga Casa Militar da Presidência da República.

Neste sentido, a mudança da SENAD para junto do Ministério da Justiça é coerente com a história recente desta instituição. O contrário disto - sua manutenção em uma estrutura militar - seria uma explícita profissão de fé na “guerra às drogas”; já o seu deslocamento para a Casa Civil como uma das primeiras medidas do governo Dilma, constitui-se um indicativo de novos olhares para os múltiplos temas relacionados às drogas. 

Diante do pronunciamento de Alexandre Padilha, podemos projetar parte desta nova mirada. Em seu discurso de posse, o novo ministro da saúde, infectologista, falou de seu aprendizado político em meio à construção da resposta brasileira à epidemia de HIV/Aids, junto às pessoas mais diretamente envolvidas o tema da Aids em suas vidas, em seus cotidianos. Pois afirmamos: assim como o protagonismo das pessoas vivendo com HIV/Aids foi essencial para tornar a política brasileira de controle da Aids um exemplo exitoso, também as políticas de drogas devem ser construídas com a participação de pessoas que usam drogas, ampliando olhares e permitindo avançar. Em uma perspectiva coerente com tais ideias, o novo ministro da saúde manifestou-se especificamente sobre o problema do crack com as seguintes palavras:

Os serviços de atenção não podem fazer com que as pessoas percam sua autonomia, percam o contato com a família, percam o contato com o espaço social onde se constrói sua identidade. Porque nós não queremos pessoas permanentemente internadas, nós queremos evitar esse mal e fazer com que as pessoas sejam ativas e protagonistas na vida e que continuem a viver.
   
Acreditamos que só é possível enfrentar a questão das drogas, naquilo que afeta a sociedade como um problema social, com o incentivo e a garantia de que as pessoas que usam drogas sejam protagonistas das políticas de drogas. Para além de um posicionamento ético, trata-se de projetarmos modos de vida em conjunto com sujeitos que hoje, diante da complexidade do tema, são ora responsabilizados e criminalizados, ora defrontados com políticas públicas pautadas na tutela, na internação, nos dispositivos de manejo, nas contenções químicas e físicas.

Os esforços no enfrentamento aos usos problemáticos de crack, ao ressaltarem sua parcela “combativa” diante de contextos considerados perigosos e, principalmente, ao ressaltarem os efeitos das drogas sobre o organismo, correm o risco de não olhar para as potencialidades da promoção de sujeitos de cuidado, autores de seus próprios projetos de vida. Devemos observar mais de perto experiências de descriminalização como a de Portugal, que completou 9 anos e é tido como exemplo mundial em redução do uso de drogas entre jovens, nas taxas de criminalidade e nas mortes por overdose, e pelo aumento no acesso a tratamento público de qualidade, no investimento em pesquisa e no acesso à informação. Em tais contextos, torna-se possível aprender o que as pessoas que usam drogas têm a nos ensinar. Torna-se possível a construção de uma política com a participação efetiva das pessoas que usam drogas, incluindo aí o direito de livre organização e a participação destas pessoas nos conselhos sobre drogas nos âmbitos municipal, estadual e federal.

Avaliamos positivamente a recente transferência da SENAD para o Ministério da Justiça, e a indicação de Pedro Abramovay para a coordenação geral do órgão, ele que no governo anterior teve participação importante, sendo inclusive o mais jovem Ministro da Justiça brasileiro, em substituição a Tarso Genro. Ao deslocar para a SENAD um quadro político com experiência tão sólida, com forte compromisso com os Direitos Humanos, o governo brasileiro oferece uma demonstração inequívoca de que é possível sonhar com uma política de drogas mais humana, democrática e cidadã.

Acreditamos que um dos principais desafios desta nova gestão e nova estrutura institucional da SENAD será, partindo do âmbito do Ministério da Justiça, consolidar as Políticas Públicas sobre Drogas a partir de perspectivas essencialmente intersetoriais. Com relação a isso, também depositamos esperanças de maior abertura para o diálogo entre governo e sociedade civil organizada, e também entre as estruturas de governo responsáveis por articular políticas tão complexas quanto os problemas que buscamos enfrentar.

 ASSINATURAS COLETIVAS E PESSOAIS

Conheça aqui quem já assinou a Carta:

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Catarse - Invista em Idéias de forma Colaborativa!


Navegando na internet achei um Site (Idéia) com uma concepção bastante interessante, o investimento colaborativo em pequenos projetos em fase embrionária e precisando de recursos para execução.

O catarse.me é uma plataforma de financiamento colaborativo de projetos brasileiros, onde todos podemos doar para que os diferentes projetos cadastrados possam ser realizados.
Financie projetos de maneira colaborativa e torne-se parte de algo maior. Junte-se a todo mundo que quer ver um projeto sair e faça ele virar realidade.
No Site é possível encontrar espetáculos de dança, projetos web, livros… todos eles mostrando o que já conseguiram e o que ainda falta para cumprir o objetivo. Se o objetivo não for atingido, eles devolvem as contribuições para todos os apoiadores e o dono do projeto não leva nada.

Se você ficou curioso para saber como o Site (Idéia) funciona, visite a FAQ deles aqui.

Ou conhecça o Manifesto de lançamento do Site (Idéia):

MANIFESTO - CATARSE.ME
 
"O Catarse nasce hoje. Nasce em parte por causa de uma dor: ver gente brilhante, com projetos criativos – dos mais simples aos mais requintados, dos mais lúcidos aos mais extravagantes, dos pequenos aos megalomaníacos –, impossibilitada de fazer os projetos acontecerem por falta de recurso, pelo seu projeto não ser autorizado pelos editais do governo, por não ter patrocínio. E nasce também por causa de uma visão: mesclar a relevância global da internet com uma das mais belas formas de patrocinar as artes: o mecenato. A maneira como as pessoas estão conectadas hoje e as ferramentas que possibilitam essa interação permitem que todos sejamos pequenos mecenas e iniciemos uma revolução.

A gente está dando o primeiro passo de um movimento que é bem maior. Queremos revolucionar a forma como as pessoas alocam seu dinheiro. Acreditamos que essa alternativa está mais adaptada às recentes mudanças tecnológicas e sociais ao redor do mundo. Acreditamos que esse modelo é mais transparente, descentralizado, e mais orgânico. Aqui, o controle desliza das mãos de intermediários, agentes, investidores profissionais, que decidiam o que deve ser produzido, e passa a ser dos próprios fãs, das pessoas que são apaixonadas por essas ideias malucas e diferentes. Aqui, o público manda.

Acreditamos que se gera valor quando todas as partes saem ganhando e, por isso, os projetos tem que oferecer recompensas extraordinárias.

Somos loucos por colaboração e temos convicção de que as pessoas, atuando de forma coletiva, podem mudar o mundo como bem entenderem.

A gente acredita que fazer parte de um projeto maior do que nós é daquele tipo de coisa que às vezes não sabemos muito bem o porquê, mas faz um bem danado.

O Catarse foi criado por algumas pessoas empolgadas, querendo, cada um do seu jeito, mudar o mundo. E aí, vamos juntos fazer essa revolução?"

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Os livros leem Lula - FOLHA DE S. PAULO


Os livros leem Lula
Falta a narrativa independente do lulo-petismo
Resumo
Lançados em profusão nos últimos meses, livros procuram fazer um balanço supostamente crítico dos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva, mas ora pecam pelo adesismo e pelo tom laudatório, ora por um oposicionismo exacerbado, que impede uma avaliação equilibrada da sociedade brasileira durante o período.

Clóvis Rossi
Em entrevista de intelectuais do PT com a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o historiador Marco Aurélio Garcia fez uma pergunta precedida do seguinte preâmbulo:

"Nós tivemos, na história da República, três grandes momentos de mudança: os anos 1930, o final dos 1950 e o começo dos 1960 e agora [o período Lula]. É interessante observar que, nas duas primeiras conjunturas, houve grandes movimentos de reflexão sobre o país. Caio Prado, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque são figuras emblemáticas daqueles anos. Grandes expressões culturais, como Villa-Lobos, e mesmo o surgimento da arquitetura brasileira marcam aquele momento"."Na virada dos 50 para os 60", prosseguiu Garcia, "temos o Raymundo Faoro, o Celso Furtado, o Iseb [Instituto Superior de Estudos Brasileiros], a sociologia paulista e, do ponto de vista cultural, o cinema novo, a bossa nova, a pintura e as artes visuais. No momento atual, porém, vive-se um retraimento do pensamento crítico."

SUBINTELECTUALIDADE
É claro que, para um historiador de esquerda, ainda por cima membro do governo Lula -como assessor diplomático do presidente, função que manterá no próximo governo-, Marco Aurélio culpa pelo "retraimento do pensamento crítico" apenas "uma subintelectualidade de direita, de muito baixa qualidade". A entrevista com Dilma faz parte de "Brasil, Entre o Passado e o Futuro" [Fundação Perseu Abramo, 200 págs., R$ 35], um dos muitos livros de balanço dos anos Lula recém-editados pela Fundação Perseu Abramo, o centro de estudos do PT.

Se tivesse estendido também à parte da esquerda que se manteve fiel ao PT o seu lamento pelo "retraimento do pensamento crítico", Garcia teria acertado em cheio. É quase impossível encontrar na profusão de livros sobre Luiz Inácio Lula da Silva e/ou sobre seus oito anos de governo uma narrativa que não seja nem a propaganda descarada daqueles que a direita chamaria de "subintelectuais de esquerda" nem a raiva incontida dos oposicionistas ao presidente e a seu partido.É possível que a lacuna se explique pela falta, como é óbvio, do distanciamento que só o tempo permite para que se faça um balanço mais objetivo dos anos Lula, tão objetivo quanto possível num território tão carregado de emoções como a política.

ESPÍRITO CRÍTICO
Mas falta, principalmente, o espírito crítico que deveria ser a característica essencial do intelectual. Não a crítica para destruir um governo que, a todas as luzes, teve bom desempenho, a ponto de terminar com aprovação de 83% do eleitorado. Falta é a crítica que ilumine o que saiu errado, as lacunas deixadas, os desafios que foram pouco ou nada enfrentados -e assim por diante.Talvez o exemplo mais eloquente da lacuna no espírito crítico da intelectualidade petista se dê no tratamento da queda da desigualdade, uma lenda, pura lenda.

Para entender por que é lenda, basta ler artigo de Marcio Pochmann, hoje presidente do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), escrito quando ainda era professor da Unicamp e não membro do governo. Publicado no jornal "Valor Econômico", em 12 de julho de 2007, isto é, já no segundo mandato de Lula, o artigo de Pochmann fazia uma perfeita análise do fenômeno da redistribuição de renda.

Assim: a melhora na redistribuição "parece estar, todavia, circunscrita ao fenômeno da redistribuição fundamentalmente intersalarial". Ou seja, reduzia-se a diferença entre os assalariados, mas não se tocava na verdadeira obscenidade que é a diferença de renda entre o capital e o trabalho.

Dizia Pochmann: "A parte da renda do conjunto dos verdadeiramente ricos afasta-se cada vez mais da condição do trabalho, para aliar-se a outras modalidades de renda, como aquelas provenientes da posse da propriedade (terra, ações, títulos financeiros, entre outras)".

Continuava: "De fato, verifica-se que, em 2005, a participação do rendimento do trabalho na renda nacional foi de 39,1%, enquanto em 1980 era de 50%. Noutras palavras, a renda dos proprietários (juros, lucros, aluguéis de imóveis) cresceu mais rapidamente que a variação da renda nacional e, por consequência, do próprio rendimento do trabalho".

De 2005 em diante, a situação não mudou, até porque o capital continuou sendo contemplado, do primeiro ao último ano de governo de Lula, com os mais altos juros do mundo.

LOUVAÇÃO
Se a situação não mudou, Pochmann mudou ao ser alçado a um posto importante no governo. Em um dos muitos livros que a Fundação Perseu Abramo editou para comemorar os anos Lula, o economista gastou 102 páginas para exercer impiedoso espírito crítico sobre gestões anteriores e inoxidável louvação ao governo de que faz parte.

O livro chama-se "Desenvolvimento, Trabalho e Renda no Brasil - Avanços Recentes no Emprego e na Distribuição dos Rendimentos" [Fundação Perseu Abramo, 102 págs., R$ 10], mas, apesar de título e subtítulo, omite escandalosamente a diferenciação que Pochmann fazia quando não era do governo.

Não diz em momento algum que "a renda dos proprietários (juros, lucros, aluguéis de imóveis)" continuou crescendo mais rapidamente do que o rendimento do trabalho.

Essa característica de propaganda despudorada impregna todos os oito livros editados em duas coleções da Fundação Perseu Abramo, "Brasil em Debate" e "2003/2010 - O Brasil em Transformação" .

Os livros de ambas as coleções seriam perfeitamente substituídos, com vantagem para o leitor, pelos calhamaços (mais de 2 mil páginas) que Lula registrou em cartório como feitos de seu governo. Pelo menos, o leitor fica avisado de antemão que é a história oficial acrítica, não uma suposta análise dos anos Lula.Nessa historiografia oficial, corre solto o culto à personalidade, com momentos que seriam até ridículos, se houvesse senso do ridículo entre quem se dedica a esse tipo de culto.

GROTESCO
O exemplo mais grotesco está numa legenda do livro "Lula, o Filho do Brasil", escrito por Denise Paraná e que serviu de base para cinebiografia de mesmo nome, que, como não poderia deixar de ser na era do culto à personalidade, representará o Brasil na disputa pelo Oscar de melhor filme estrangeiro.

O livro, em si, é até útil, porque mostra a vida de Lula e família antes de se tornar personagem frequente na mídia, a partir das greves promovidas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo. É claro que, como biografia autorizada, desenha um perfil extremamente favorável, inevitável nesse tipo de livro.

Mas, na seção "álbum de fotos", vem o escorregão: uma fotografia de 1974 mostra Lula oficializando em cartório seu casamento com Marisa Letícia. A legenda: "O sorriso feliz já indicava uma relação duradoura".

Como se o sorriso pertencesse a um visionário, o novo Messias, capaz de divisar o futuro.

EXACERBAÇÃO
No lado contrário, o do espírito crítico exacerbado demais, uma obra também é eloquente a partir da capa. O livro do colunista do jornal "O Globo" Merval Pereira tampa o rosto do presidente com o carimbo do título, "O Lulismo no Poder", e do nome do autor.

Merval é quase sempre impiedoso. Raramente faz concessões às qualidades do governo e de seu chefe, o que acaba sendo um contraponto aos livros da intelectualidade petista. Mas tem o mérito de relembrar assuntos que o lulo-petismo cuida de jogar para baixo do tapete, como, por exemplo, o escândalo do mensalão.

"O Lulismo no Poder" [Record, 784 págs., R$ 79,90] repassa todos os principais momentos do período 2003/2010, até porque é a reprodução das colunas que o jornalista escreveu para "O Globo". Esse tipo de, digamos, "história não oficial" tem a vantagem de apresentar os fatos na temperatura ambiente de cada época.

O problema é que a história do lulismo não é linear. Ziguezagueia da esquerda para o centro, do centro para a direita e volta ao centro-esquerda, na crise mundial de 2008/2009.

ZIGUEZAGUE
Esse ziguezague, ao menos no território da economia, é mais adequadamente capturado em "Os Anos Lula" [Garamond, 424 págs., R$ 35], editado pela Garamond, por iniciativa dos economistas do Rio Janeiro, reunidos no Conselho Regional de Economia, no Sindicato dos Economistas e no Centro de Estudos para o Desenvolvimento.

Este, sim, contém o espírito crítico reclamado por Marco Aurélio Garcia. Até no subtítulo, que é "Contribuições para um balanço crítico 2003/2010". São 25 autores, o que tem a vantagem do pluralismo e a desvantagem de uma certa dispersão de enfoques. Na apresentação, Paulo Passarinho, ex-presidente do Conselho Regional de Economia, enfatiza com precisão e firmeza o papel que os intelectuais deveriam desempenhar:

"Nossa pretensão foi procurar nos reportar ao que experimentamos ao longo desses quase oito anos de governo, dentro de uma visão crítica e independente e a partir de premissas políticas e proposições que sempre julgamos mais adequadas ao país, e das quais jamais abrimos mão".

Emenda: "Com isso, queremos também reafirmar que não compactuamos e não concordamos com qualquer tipo de silêncio [palavra grifada no original], ou perplexidade, ante os aparentes paradoxos que o mundo da política nos reserva.

[...] Queremos explicitamente resistir às tentações de compatibilizar o necessário e permanente exercício da crítica às conveniências e interesses políticos de ocasião".

É uma bela definição, que permeia os diversos textos. É uma pena que o livro fique limitado à análise da economia dos anos Lula.

Os acadêmicos brasileiros ficam devendo "uma visão crítica e independente" do conjunto da obra lulista.
Talvez o exemplo mais eloquente da lacuna no espírito crítico da intelectualidade petista se dê no tratamento da queda da desigualdade -uma lenda, pura lenda
FONTE: FOLHA DE S. PAULO

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Nova Geração no Poder: Os líderes do mundo de amanhã - The Independent


Texto traduzido com a ajuda do Google Tradutor e do BabelFishYahoo!, portanto, passível de erros de tradução. Além disso, algum trechos foram adpatados em relação ao texto original.





Cada político fala de construir um amanhã melhor. Mas quem realmente será responsável, dentro dos próximos 20 anos? Nossos correspondentes estrangeiros foram ao encontro de jovens promissores em todo o mundo (oito histórias de vida), homens e mulheres, que já estão trilhando o caminho  do poder político.
Sábado, 1 janeiro 2011

CHINA

Bai Yitong, 20, a chefe da aldeia com ambições
Por Clifford Coonan em Xi'an

Bai Yitong está mexendo com seu telefone móvel, como ela discute suas ambições políticas no país mais populoso do mundo. Com os cabelos amarrados para trás com força, e seu topo da moda com capuz, ela se parece com uma das jovens mulheres confiantes que você vê cada vez mais na China contemporânea.

Mas Bai, que completou 20 anos em dezembro, é uma das muito poucas mulheres aqui que fizeram o seu caminho dentro da estrutura política.

Em janeiro de 2009, quando ela tinha acabado de completar 18 anos, Bai foi eleita chefe da aldeia de Gaojie, uma aldeia nas montanhas do norte da província de Shaanxi.

"É meu sonho desde que eu era uma menina para ser uma mulher bem-sucedida", diz ela. "Alguns jovens são preguiçosos, mas eu me sinto terrível se eu não tenho nada para fazer. Quando meu pai entrou em contato comigo há dois anos na faculdade e me pediu para permanecer como chefe da aldeia, na nossa antiga casa, fiquei comovido. Tive que concordar ".

A aldeia tem 321 famílias, com uma população total de 1.217. É uma vila pequena para os padrões chineses, mas a sua eleição trouxe com ele a atenção da mídia frenética em toda a nação.

Poder na China está nas mãos do Partido Comunista, que leva o seu mandato a partir da eleição de 1949 que levou o partido ao poder. No entanto, existe uma quantidade limitada de democracia de base, incluindo o tipo de eleições que levaram ao poder Bai.
 
"Eu não tinha idéia de que eu me tornaria uma chefe de aldeia. Eu já tinha visto na TV sobre os funcionários locais e lido livros, então achei que poderia trazer coisas boas para a aldeia", diz ela.

Por trás de seus óculos de aro preto, seus olhos estão afiados - claramente as suas ambições se estendem para além Gaojie.

Estamos falando em seu quarto em uma universidade na capital regional de Xi'an, onde Bai está a estudar a política.

"Meu sonho é participar do Congresso Nacional do Povo. Eu ainda não fez o suficiente para chegar lá, mas é definitivamente uma ambição", diz ela.

A eleição foi uma aldeia de educação em si. Ela estava em uma plataforma anti-corrupção e venceu com facilidade. Um presente de 1.100 quilos de carvão para cada família, doados pelo seu pai, também ganhou corações e mentes.

"As pessoas estavam felizes porque os chefes de aldeia anterior tinha abusado de suas posições. Minha família é rica e de alto nível na aldeia, e é por isso que as pessoas confiam em mim, porque sei que não vou enganá-los", explica ela. "Eu faço todas as minhas próprias decisões. A primeira coisa que fiz foi apresentar uma aldeia evento de jogos, para incentivar a sensação de comunidade. Isso foi um grande sucesso.

"Além disso, estou tentando ter certeza de que todos os jovens que deixaram a aldeia para ir trabalhar nas cidades poderam voltar para casa para o Ano Novo Chinês. A maioria das pessoas estão satisfeitas".

No momento da sua eleição, Bai não era membro do Partido Comunista, e ela insiste que isso não é necessário se juntar [ao partido] para fazer o bem na China. Dito isto, são poucos os casos de alguém chegar a posições de grande poder na China, sem se juntar ao partido, e logo após sua eleição ela foi rapidamente encaminhada para dentro do partido, tornando-se um membro formal em novembro de 2009.

Ela tem o cuidado de insistir em que suas ambições políticas dependem agora de que o partido exige.

"No ano que vem, eu quero ser o líder local do partido e chefe da aldeia ao mesmo tempo. Eu quero ser a pessoa da minha sociedade precisa", diz ela.

A maior influência foi seu professor de história da China, Zheng Zhou. "Ele passou muitos anos em uma aldeia durante a Revolução Cultural, e ele tem um monte de lembranças. Empurrou-me a experimentar e tornar-se chefe da aldeia. Ele é muito sério sobre tudo na vida.

Ele sempre me disse: 'Não tente fazer muitas coisas, é melhor fazer uma coisa bem'. Hoje em dia, muitas pessoas são muito materialistas, mas o Sr. Zhou é puro de coração ".

Bai não está imune a toda a cultura popular - ela adora Avril Lavigne e é um grande fã de David Beckham. Mas ela não é uma reformadora. Questionada sobre quais as mudanças que gostaria de ver na China, ela diz que prefere enriquecer as coisas como elas são e não mudá-los.

"Eu gostaria de desenvolver políticas para a saúde, trazer coisas boas para os agricultores, e eu adoraria fazer mais para ajudar as pessoas de idade. A maioria das pessoas da minha aldeia são possuem mais de 40 anos, então eu me preocupo muito sobre como a sorte dessas pessoas idosas. Minha atitude em relação à política é que o sistema atual está adequado à realidade da China. Não podemos escolher um sistema que não funciona para a China."

ZIMBÁBUE

Promise Mkwananzi, 28, um pastor na luta estrutural
Por Daniel Howden, em Nairóbi

Promessa Mkwananzi nasceu tarde demais para ser um admirador de Robert Mugabe. "Ele foi o herói da libertação para os meus pais, mas não tenho idade suficiente para ter sido um defensor."

O jovem tinha acabado de chegar na universidade quando na escala do "homem velho" as falhas foram se tornando aparentes. A expansão do sistema de ensino foi a mais sólida das realizações do libertador desde que assumiu o leme de um Zimbabwe independente. Então foi um choque quando a economia espiral levou à supressão de empréstimos estudantis.

Como a vida normal no campus terminou, Mkwananzi entrou para a política estudantil e se moveu rapidamente para a ribalta. "Eu vi a injustiça na frente da minha cara ... eu acreditava que poderia fazer algo para ajudar o meu país."

O candidato a prêmio de advogado para ganhar a liderança do movimento estudantil foi uma série de desentendimentos com o aparato de segurança cada vez mais cruel. "Foi uma daquelas situações em que você pensa: indo para trás você morrer, vai para a frente você morrer, melhor morrer indo para a frente."

Ele tem uma lista de espancamentos e humilhações arbitrárias. A eleição simulada, em 2005, deixou claro que o regime de Mugabe não tinha qualquer intenção de ser votado fora. Mkwananzi estava entre os detidos na sequência do espancamento do líder da oposição Morgan Tsvangirai. Ele também foi golpeado com uma proibição da universidade nacional de sua parte nos protestos.

Mkwananzi foi cortejado pelo Movimento para a Mudança Democrática (MDC) para concorrer ao Parlamento na eleição de 2008. Mas quando o governo holandês ofereceu uma bolsa de estudos, Mkwananzi optou pela oportunidade de estudar em Utrecht. "Por um lado isso significava sair, mas na outra eu acreditava que eu tinha que terminar meus estudos."

A ironia é que o jovem político é exatamente o tipo de Zimbábue que o partido governista a tanto tempo dizia representar. Nascido dois anos após a independência, o filho de uma mãe solteira em uma área rural perto da cidade central de Kwe Kwe-, ele foi o primeiro da família a ir para a universidade.

Ele é crítico dos líderes que governaram o país durante a sua vida: "O país está sendo mantido como refém por um bando de seu antigo libertadores ... Eles se tornaram muito egoístas e corruptas ao longo dos anos, tornando-se uma lei para si mesmos. "

Estar longe, aos 28 anos de idade diz, tornou-o capaz de tomar um cooler vista do governo de coalizão. Ele vê uma "revolta de massas", apesar dos riscos inerentes, como a única forma de varrer a velha guarda fora do poder. "Minha visão é uma" nunca mais "abordagem, na qual nós transferimos a nossa confiança das pessoas para as instituições."

Quando perguntado onde ele vai estar daqui a cinco anos ", Mkwananzi sugere um posto ministerial, ele está prestes a voltar para casa para ter" o passo em tempo integral da política ". Este Zimbabwe sendo, em vez de um posto no gabinete, poderia haver uma cela de prisão esperando por ele ". Eu poderia ser preso"

BRASIL

Manuela D'Avila, 29, a sensação da ala esquerda
Por Jan Rocha, em São Paulo

Ela foi eleita para o Congresso brasileiro com mais de 270.000 votos, com a idade de apenas 25. Quatro anos depois, em outubro de 2010, Manuela D'Ávila foi reeleito com uma votação de meio milhão, uma vitória sem precedentes para um candidato do sexo feminino.

E tudo isso aconteceu no Rio Grande do Sul, estado mais meridional do Brasil, conhecido pela sua tradição "gaúcha"  de resistência de fronteira. O estado também é o berço da supermodelo Gisele Bündchen e alguns críticos têm sugerido que foi a beleza própria de D'Avila  que a ajudou a ganhar de forma tão convincente.

D'Avila, que agora é têm 29, descarta essa teoria, impaciente. "Só a imprensa que falava sobre a minha aparência", diz ela. "Eu fui eleita porque eu era uma jovem candidata, em um país jovem. Era uma questão de identificação. Eu já tinha um histórico."

A carreira de D'Avila começou na década de 1990, quando ela se envolveu na política estudantil. Ela estudou jornalismo na Universidade Católica em Porto Alegre, sua cidade natal, logo se tornando um líder estudantil, depois vice-presidente da União Nacional dos Estudantes - UNE. Então, ela se juntou ao Partido Comunista do Brasil.

Por que se juntar ao Partido Comunista, quando o comunismo tinha desmoronado em todo o mundo? "Era o partido o mais organizado entre os estudantes", ela diz agora.

"Eles abriram meus olhos para questões mais amplas, como as tentativas do governo de privatizar a empresa estatal de petróleo, de privatizar a produção mineral. Eles queriam reverter o estado. Mas em um país como o Brasil, onde a desigualdade é tão grande, o Estado é necessário ".
D'Avila é filha de pais de classe média - a mãe é uma juiza, seu pai é um professor universitário - que de repente se viram com uma filha que se tornou não só uma política (uma classe difamada no Brasil), mas uma política comunista. No início, eles ficaram alarmados, diz ela, mas agora eles estão orgulhosos.

No Congresso, os interesses D'Avila são diversos, abrangendo a juventude e o desporto, a liberdade da internet, e as questões de gays, lésbicas e transexuais. Mas a educação é sua paixão. Um estudo da OCDE sobre as habilidades aos 15 anos de idade, acaba de colocar o Brasil numa posição de 53 papis miserável dentre 65 países.

"A educação tem que ser uma prioridade", diz ela com firmeza. A maioria das crianças brasileiras vão para a escola agora, mas as horas em sala de aula são curtas, e  a maioria dos professores ainda são mal pagos e mal preparados. "Nós temos que fazer as escolas atraentes para os jovens."

Para colocar suas idéias em prática, em 2010 ela se candidatou a prefeita de Porto Alegre. Será sua segunda tentativa. Em 2008, até sua popularidade pessoal não poderia compensar o suporte limitado para os comunistas.

No Congresso, D'Ávila é apenas uma das  43 representantes do sexo feminino (de um total de 513). Contudo, o Brasil acaba de eleger sua primeira presidente mulher, Dilma Rousseff. "O presidente Lula, depois de oito anos no governo, deixou um bom legado. Dilma deveria ser capaz de trazer grandes reformas. O mundo está em um estado, mas é um bom momento para o Brasil."

ISRAEL

Alon-Lee Green, 23 anos, ativista e organizador
Por Stewart Catrina em Tel Aviv

Parece improvável que Alon-Lee Green nunca vai conduzir Israel, mas talvez devesse. Este rapaz magro de 23 anos de idade - seu pai um livreiro, a sua mãe um pintor - está repleto de idéias sobre como levar a paz a uma região devastada por conflitos há décadas, e ele está convencido que as atuais políticas de Israel estão buscando o desastre.

Mas a identificação com os partidos árabe-israelense, em um país onde até mesmo a esquerda moderada parece uma força gasta torna praticamente inelegível - por enquanto, pelo menos. O que parece lhe servir bem.

"O que é um político? Uma pessoa envolvida na política? Então é isso que eu e todos os meus amigos são agora", diz Green, membro do Partido Comunista de Israel, que faz parte da frente Hadash, uma coalizão política de judeus e árabes -partes de Israel. "Eu reconheço que o parlamento é uma ferramenta muito boa para mudar a realidade, mas não é o único."

O despertar político de Green veio em 2006 com a chegada da impopular guerra de Israel um mês de duração contra o Hezbollah no Líbano. Como um dos primeiros a tomar as ruas para protestar contra a agressão de Israel, ele se deleitava com a emoção de se unir em uma causa comum como o número de manifestantes aumentou para mais de 10.000 em questão de semanas.

Sua cruzada seguinte foi um caso mais local, colocando-o contra os poderosos interesses comerciais. Um gerente de turno mal pago da Cadeia Coffee Bean & Tea Leaf, Green cansado de ver a gestão pitada suas dicas, desiludidos e convenceu seu colegas de trabalho para formar um sindicato.

Ele foi demitido de sua posição, mas estava determinado a lutar contra o seu despedimento: o tribunal decidiu a seu favor, e ele conseguiu seu emprego de volta. empregados Coffee Bean agora apreciar algumas das melhores condições de trabalho entre todos os cafés de Israel.

"Foi uma coisa maravilhosa para ver o processo que [os meus colegas] passei", diz Green."Eles não eram pessoas políticas, mas eles começaram a acreditar que uma luta obstinada ajudaria a conseguir as coisas."

A crença no poder da luta mostrou fundamental para a filosofia política deste activista jovens. Sentar-se no parlamento de Israel, o Knesset, onde ele é o assistente de um MP Hadash, Green diz que ele quer mudar o mundo, mas insiste em que cada batalha começa em casa. "Quero dedicar minha vida a mudar a realidade, mas não só para mim", diz ele.

"Faço parte da nação em que habito. Se as coisas são melhores para eles [os cidadãos], as coisas estão melhores para mim."

Foi seu primeiro encontro com um árabe em sua adolescência que a atraiu Verde para Hadash.Ele se lembra de ouvir duas mulheres, um judeu e um árabe-israelense - um descendente de uma das milhares de famílias palestinas que tomou a cidadania israelense em 1948 - fala "da luta pela igualdade das mulheres, e como ele estava relacionado com a luta nacional . Essa foi a primeira vez que eu entendi a política como uma idéia compartilhada ao invés de um povo contra o outro. "

Ele já assistiu com mudança gradual de alarme de Israel para a direita, e que alguns analistas têm descrito como o macarthismo varrendo Israel.

"Hoje, 43 anos, desde o início da ocupação, estamos vendo os padrões de comportamento e ideologias que eram originalmente usados contra os palestinos, mas estão agora a ser usado contra árabes-israelenses, de esquerda e qualquer um que pensa de forma diferente", diz Green
. "Há uma clara ameaça à democracia em Israel."

A manopla esquerda tem sido ocupada por uma nova geração de jovens israelenses, que têm jogado o seu apoio por trás de tema único causas, tais como os palestinos cujas casas de apoio face demolição em Jerusalém Oriental. Muitos destes militantes eram muito jovens durante a Segunda Intifada, onde os atentados suicidas mortíferos levou muitos israelenses mais velhos para rejeitar totalmente a paz com os palestinos.

"Há uma consciência geral", diz Green. "Muitas pessoas entendem que há uma grande luta para que a sociedade israelita se parecerá, e eles entendem pouco de sua luta é parte da grande luta."
Green não tem intenção de desistir. Ele está pensando em ir para a universidade para estudar Direito. "Eu não tenho esse privilégio de se sentar em casa e esperar que algo aconteça. Política é um dos únicos lugares, se você não for um artista, de imaginar algo e fazê-la uma realidade."

RÚSSIA

Schitov Kirill, 25 anos, rosto da juventude conservadora
Por Shaun Walker em Moscou

Seu escritório mofado tem um gasto, soviéticos para ele se sentir, no fundo do parlamento de Moscovo. Tal como o seu entorno, Kirill Schitov não exalam vitalidade. Mas em 25, ele é o político mais bem-sucedidos da Rússia jovens.

Um membro do parlamento desde 2009, e um ex-líder de um grupo de jovens pró-Kremlin, Schitov é eloqüente o suficiente para obter os seus pontos de diâmetro, ainda não é possível imaginá-lo a inspirar milhões de eleitores. Mas esta é a Rússia - nenhum político está sujeito a intenso escrutínio.

Nascido em Moscou em 1985, Schitov tinha cinco anos quando a União Soviética entrou em colapso. Ele é da primeira geração a não ter nenhuma memória de como era a vida sob o comunismo.

Schitov diz que sua era uma "família simples", sem ligações à política. Seu interesse começou com o seu "governo da escola, juntamente com a onda de" euforia democrática 'na década de 1990, quando a política estava em toda parte, em todos os canais de TV ".

Os anos 1990 foram uma época difícil para a Rússia, como algumas pessoas se obscenamente ricos, enquanto milhões de russos raspado por cima ou por baixo da linha da pobreza. É surpreendente que alguém cuja formação de memórias são os anos caóticos que tem uma atitude equivocada do conceito de "democracia ocidental", que segundo ele levou o país "a poucos pontos positivos, mas um monte de problemas".

Foi enquanto estava na Schitov Mgimo, uma universidade de Moscou especializada em assuntos internacionais, que começou a se envolver na política estudantil.

Ele se juntou a um grupo que viria a se tornar jovem guarda, a ala jovem da Rússia Unida, o gigante político presidido por Vladimir Putin.

Os grupos de jovens são famosos por manifestações de rua - Schitov recorda que participou em várias campanhas anti-tabagismo, onde ele e outros voluntários tentaram persuadir os moscovitas jovens para trocar seus cigarros por chicletes. Os grupos também entrar em atividades menos agradáveis, como a perseguição de jornalistas cujos artigos discordam. Eles foram inicialmente criados para assegurar que o Kremlin tinha uma força de rua, no caso de uma Ucrânia estilo "Revolução Laranja", e são muito criticadas pela oposição liberal. Schitov diz que eles são um terreno excelente para jovens políticos. "Qualquer organização política de juventude é uma escola para jovens políticos, ea única maneira de ter a modernização da Rússia é renovar e fazer a elite política mais jovem."

Em 2007, ele fez a transição para o ramo adulto da Rússia Unida, onde trabalhou na distintamente Soviética sonoridade "Agitação e Propaganda Department", combinando-a com as principais do ramo de Moscovo da ala jovem. Dois anos depois ele fez no parlamento de Moscovo.

Schitov diz que ele é a favor da "modernização conservadora", e reivindica a Rússia já é uma democracia. "As pessoas são a base do poder e da instituição de eleições é a principal forma de mudar as elites, por isso não há dúvida de que temos democracia", diz ele, algo perversamente, uma vez que seu escritório é decorado com retratos do presidente Dmitry Medvedev e prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin. O primeiro foi ungido depois de uma transferência cuidadosamente coreografada de poder de Putin, com eleições quase uma reflexão tardia. O último foi simplesmente nomeados pelo Kremlin.

Apesar de sua origem, Schitov afirma não ser um carreirista. "Para fazer planos que em 40 eu deveria estar em um determinado lugar é inútil", diz ele. "Se eu estou encarregado de responsabilidades mais sérias, eu vou trabalhar duro para com eles também."

AUSTRÁLIA

Wyatt Roy, 20, o MP mais jovem do país
Por marcas Kathy em Canberra
 
Quando os liberais da Austrália (que são praticamente equivalentes aos conservadores britânicos) selecionou o jovem de 19 anos de idade Wyatt Roy para lutar contra um banco de Queensland marginal, seus inimigos políticos do Partido Trabalhista - e um bom número de liberais - zombou.

A idéia de um jovem tão se tornando um político parecia absurda, Roy deixou a escola há apenas dois anos antes e nunca tinha votado, mesmo - ele era muito jovem. Na eleição geral em agosto passado, no entanto, ele derrotou num trabalho histórico, um homem três vezes a sua idade, para se tornar membro de Longman, Queensland, mais jovem e MP federal da Austrália.

A política e estudante de relações internacionais (que ele ainda tem para terminar o curso) ocupa agora espaçosos gabinetes parlamentares, em Canberra, e goza de salário de um deputado da bancada de AU $ 131.000 (cerca de £ 83,000).

Um Liberal sênior, o ex-tesoureiro, Peter Costello, derrubou-o como futuro primeiro-ministro.Lembrado de que, agora, Roy ri e comenta: "Isso foi legal da parte dele, não era?".

Reunião do diminutivo, Roy franzino, você tem que se beliscar, ele se parece com o irmão de alguém garoto em uma escola passeio a Casa do Parlamento, em vez de uma lei federal-maker.

A única Geração Y-er, em Canberra, ele lida com as questões implacável sobre a sua idade - agora 20 - de bom grado. "Eu entendo as pessoas que é algo que tem uma natural hesitação a respeito, mas eu vejo isso como um ativo. Se as pessoas trazem diferentes perspectivas para o parlamento, torna-se mais representativo."

O filho de um fazendeiro de morango, Roy ainda não aderiram ao Partido Liberal até 2007. Sua ambição de infância, diz ele, viria a se tornar um piloto da Força Aérea, e ele começou a aprender a voar aos 13 anos, apoiado sobre uma almofada para que ele pudesse ver através da janela. Foi um professor de economia na La Trobe University de Melbourne, que sugeriu que ele tentasse política.

Por que ele concorda? "É um clichê terrível, mas se você quiser fazer a diferença, a política é um campo onde você pode melhorar a vida das pessoas em uma base diária."

Uma pessoa de sua idade poderia ser mais naturalmente associado ao Trabalho, que raspou de volta ao poder, em agosto, e os Verdes. No entanto, Roy diz que nunca teria sido escolhido como candidato do Trabalho em Queensland, onde o partido está, diz ele, "muito obrigado" aos sindicatos.
Dos liberais, que foram expulsos em 2007, após 11 anos no governo, ele diz:. "Eu vejo a nossa festa muito como o partido da oportunidade Acreditamos no individual e empresarial, em uma justa recompensa para o trabalho duro, e esse é o meu história e história do meu pai ".

A fazenda dirigida por Henry Roy lutou durante anos, e dois irmãos mais velhos de Roy - ambos mineiros - teve que abandonar a escola cedo, a fim de contribuir financeiramente. A primeira pessoa da família a concluir o ensino médio, Wyatt Roy diz que seu pai lhe imbuído de um forte senso de certo e errado.

Embora extremamente equilibrada e articulada, Roy está tendo que se adaptar à vida no olhar do público. Sua página no Facebook foi se debruçaram sobre a imprensa - ele lamenta "gostar" da Victoria's Secret, a empresa de lingerie americana, e Kentucky Fried Chicken - e ele foi ridicularizado em uma coluna de fofocas Sydney por entregar-se "de mensagens de telefone louco, ri [e] brincadeiras inapropriadas "durante uma cerimônia de premiação. Ele recentemente terminou com sua namorada de longa data, Emily Jean Heath, um enfermeiro estagiário, sua relação com um acidente de pressões de seu novo emprego.

Graças aos meios de comunicação social, os jovens têm mais consciência política do que nunca, acredita ele. Ele é diplomática, os líderes políticos da Austrália, mas gostaria políticos estavam mais dispostos a mostrar suas falhas, ser "um pouco mais honestos com o público e partilhar alguns dos seus problemas". Ele também anseia por uma abordagem de longo prazo para os desafios como as alterações climáticas eo envelhecimento da população.

Roy - que géis seu cabelo, vive em um barraco alugado à beira-mar de pesca e tem um dock para iPod em seu gabinete parlamentar - afirma que não está faltando para fora em sua juventude.

"[Antes política] eu backpacked em toda a Europa e viveu na faculdade. Ainda ontem eu estava navegando no meu eleitorado. Eu ainda posso ir ao pub e tomar uma bebida com os meus companheiros. Não há nada de errado em aproveitar a vida."

GRÃ-BRETANHA
 
Rachel Reeves, 31, estrela brilhante do Partido Trabalhista
Por Andy McSmith

líderes políticos da Grã-Bretanha estão ficando mais jovens, e subindo para o topo mais rápido. É usado para levar anos de trabalho árduo nas bancadas para trás antes de um deputado foi convidado para o passo em frente e ser um ministro ou um ministro-sombra. Mas o novo líder do Partido Trabalhista, Ed Miliband, quer uma ruptura com o passado imediato, assim que ele promoveu em outubro um punhado de deputados ao seu banco da frente, apenas cinco meses depois de terem chegado no Commons.

Os mais jovens, e alguns dizem que o mais brilhante, é Rachel Reeves, o MP de 31 anos de idade para Leeds West - a primeira mulher a MP para que a cidade em 40 anos - que agora fala para o Partido Trabalhista na complexa questão das pensões.

É um trabalho que precisa de uma compreensão da economia, o que não é um problema para ela, porque ela é um economista de formação, um graduado de Oxford e da London School of Economics, que já trabalhou para o Banco da Inglaterra, da Embaixada Britânica em Washington, eo banco Halifax. Ela é muito bem qualificado que ela é susceptível de estar sob pressão para gastar toda a sua carreira política concentrando-se na economia, embora ela ainda está tentando manter seus interesses de largura e fazer o trabalho de um PM normal, bem como abordar a política de pensões.

O dela é um currículo extraordinário para um PM do trabalho para trazer ao Parlamento. Dada a forma como membros de baixo ter afundado na estima popular, na esteira do escândalo gastos, algumas surpresas que alguém empregável deve querer entrar na política em tudo, especialmente alguém que poderia ser arrecadar uma fortuna trabalhando para um banco privado.

Mas Reeves é um filho da era Thatcher - no sentido oposto ao que essa expressão é usada para descrever os conservadores à esquerda. Ela cresceu no sudeste de Londres nos anos Thatcher, a filha de professores divorciados escola estadual, foi radicalizado com o que viu, então, e se juntou ao Partido Trabalhista, enquanto ela estava na escola.

"Minha primeira memória política foi quando eu estava na escola primária", Reeves diz que, quando eu encontrar com ela em seu escritório Commons. "Foi uma época em que o financiamento para a educação de ensino com necessidades especiais, e após as atividades escolares foram sendo cortadas. Se os seus pais tinham dinheiro para pagar por música ou esportes, depois da escola, você tem. Se não, você não .

"Eu senti que não era certo que a renda que você tinha em casa podem ter impacto sobre a educação que tive. Entrou na política porque acredito que a política tem a capacidade de mudar as coisas para melhor. O Partido Trabalhista representa maior oportunidade, para aspirações. Um conservador ou um Lib Dem não conseguia olhar nos seus olhos e dizem que acreditam na ampliação de oportunidades. "

A primeira grande decisão política que fez como deputado foi a volta de Ed Miliband na eleição para a liderança do Trabalho, porque, diz ela, "ele estava disposto a admitir que alguns dos erros que cometemos no passado". Estas incluem a guerra no Iraque, e permitindo que as pessoas na faixa de renda média para se sentir "espremido", como seu padrão de vida estagnaram nos últimos anos do governo trabalhista, enquanto os muito ricos continuam a prosperar e, no outro extremo da escala , as pessoas foram autorizadas a burlar o sistema de benefícios.

Se ela está certa ou não sobre o Ed, foi uma jogada inteligente para o passo atrás do jovem Miliband, quando um número muito maior de deputados estavam apoiando David Miliband, que parecia ser o vencedor óbvio. Ele sugere que Reeves não é apenas um economista inteligente, mas tem um olho afiado para saber como o futuro político pode arrasar. Na política, que muitas vezes é mais importante do que conhecimento técnico.

ÍNDIA

Sachin Pilot, 33, ambicio da elite política
Por Andrew Buncombe em Deli

Quando ele foi eleito pela primeira vez como deputado no estado do Rajastão, Sachin Pilot foi apenas 26. Seis anos depois, ele é um ministro júnior no governo de Manmohan Singh, e uma força em ascensão no Partido do Congresso. Ele diz que a tarefa mais importante para ele e sua geração é para combater a enorme problema da Índia de disparidade econômica, para ajudar as centenas de milhões de pessoas para quem a idéia de Shining Índia continua a ser um sonho distante.

"Minha geração de políticos vai ser julgado sobre as oportunidades econômicas que criamos para as pessoas que foram deixadas de fora", diz ele. "O fosso entre ricos e pobres, entre o rural eo urbano. - Não podemos ter esta desigualdade de oportunidades e de crescimento".

Palavras em negrito de um homem nascido num mundo de privilégio. O pai do piloto foi um MP e teve estreitas ligações com o falecido Indira Gandhi e sua família. Depois de estudar na faculdade de Nova Déli elite de Santo Estêvão, onde ele foi capitão do time de tiro, ele passou a estudar o negócio, tanto na Índia e nos EUA.

Ele passou alguns anos trabalhando para a General Motors e em seu tempo livre obtido uma licença de piloto privado, mas a política sempre acenou. Quando ele foi eleito pela primeira vez em 2004, tornou-se piloto MP mais jovem de sempre da Índia.

Aqui no sub-continente, talvez mais do que em qualquer outro lugar, a questão da juventude e da política é uma questão complexa. A Índia é um país abençoado com uma população de que cerca de 55 por cento está sob a idade de 25 anos. E ainda deferência para com a idade ea experiência tem criado um cenário político em que muitos, se não a maioria, altos dirigentes estão no outono de sua idade.

O primeiro-ministro Manmohan Singh é de 78, ministro das Finanças, Pranab Mukherjee é 75, enquanto o líder de facto da oposição, LK Advani, 83 é um enérgico. Na idade de 40 anos, Rahul Gandhi, filho do falecido Rajiv Gandhi e amplamente esperada para herdar a Premiership, mais cedo ou mais tarde, é considerado um membro da "juventude".

Muitos analistas apontam que a longevidade dos dirigentes políticos e sua falta de vontade de ficar de fora cria um impasse. Todos aqueles velho e enrugado rosto, provavelmente ajuda desligar muitos jovens de se envolverem na política, embora o piloto afável nunca diria tanto.Mas ele admite a necessidade de uma mistura de velhos e jovens. "Está ficando um bom equilíbrio do espírito criativo e as pessoas que têm experiência e longos anos no cargo."

Se Rahul Gandhi se tornar primeiro-ministro da Índia, possivelmente na próxima eleição, em 2014, é uma aposta provável que o piloto, um ator charmoso e capaz, que apresentam em seu gabinete, os dois são conhecidos por serem pessoalmente perto. alianças piloto também foram reforçados através do casamento - a esposa é Sarah Abdullah, filha de um membro do gabinete. Seu cunhado também é um ministro.

Para todos os seus talentos pessoais, ele diz algo sobre o mundo elitista da política indiana que estes homens, todos os perpetuadores da tradição dinástica, é considerado um 'new wave'. O que é certo, é que eles representam o futuro da política da Índia.

ALEMANHA

Agnes Malczak, 25, o jogo de mudança Verde MP
Por Tony Paterson em Berlim

Agnes Malczak é perito em atrair a atenção. Uma das fotografias mais freqüentemente publicados dos 25 anos do Partido Verde MP, mostra ela na noite da eleição do ano passado alemão em geral nervosamente à espera de saber se ela estava para se tornar membro mais jovem de seu país do parlamento. Para um político de brotamento, a imagem é pouco convencional para dizer o mínimo: Malczak tem o que se parece com um galho de árvore tatuados que se estende do canto do olho fortemente confeccionados direita, cobrindo seu templo e parte de sua bochecha direita. O efeito surpreendente é reforçada por uma narina esquerda perfurada e lábio inferior. Sua aparência levou a mídia a seu rótulo "gaudiest Alemanha MP". A descrição irritou Malczak em primeiro lugar. "Claro que eu achava muito irritante para ser falado apenas em termos da minha aparência", diz ela. "Mas hoje eu percebo que é uma espada de dois gumes. Como uma MP, eu preciso de publicidade", admite. A tatuagem facial, emerge, era apenas maquiagem. Quanto aos piercings: "Bem, se eu fosse para tirá-los agora eu sinto que eu estava mudando a minha aparência por causa da pressão da mídia".

Não é apenas a aparência Malczak é um pouco estranho que a faz se destacar da maioria dos deputados alemães, que junto com Angela Merkel, ela é uma de apenas um punhado de mulheres no Bundestag dominado pelos homens da Alemanha, seus pais não são alemães, mas os imigrantes poloneses, e ela é um deputado dos Verdes - um partido que algumas pesquisas de opinião têm classificado como a força mais poderosa do país, segundo políticos.

Como uma mulher de 25 anos de idade, ela também está na extraordinária posição de ser um membro da Comissão parlamentar de Defesa. O órgão é responsável pelo acompanhamento da missão altamente impopular da Alemanha no Afeganistão. Ela se orgulha do fato de que recentemente foi o único membro da comissão para votar contra a Alemanha, continuando a sua presença militar na região. "O esforço maior deve ser feito para resolver esses conflitos através de meios diplomáticos", ela insiste. Milhões de alemães concordaria com ela. Em seu primeiro discurso perante o Bundestag, ela exigiu que os EUA retirar suas restantes ogivas nucleares em solo alemão.

Em seu escritório MP moderno em Unter den avenida de Berlim, cuidadosamente restaurado Linden, Malczak surge como unnervingly sagaz e totalmente politicamente correto. Não há muita evidência de um sentido de humor. perguntas diretas são aparados com respostas como: "que toca em um número de diferentes níveis que devem ser tratados individualmente."Ela dá a impressão de ser alguém que adora um desafio.

fundo de Malczak explica parcialmente a sua determinação. Ela nasceu em Legnica em Polónia sudoeste em 1985. Seus pais eram membros da então União proibiu o comércio de Solidariedade, que tinha sido proibido após a imposição da lei marcial em 1981.

Na esperança de um futuro melhor, seus pais emigraram para a Alemanha Ocidental em 1989, poucos meses antes da queda do Muro de Berlim. Como resultado, foi educado Malczak inteiramente em alemão. Sua professora da escola primária alemã, levou a mãe de lado e disse-lhe que a Agnes jovens não tinham nenhuma chance de algum dia conseguir uma graduação em alemão falado por causa de seu sotaque. "Eu não acho que ela quis ser desagradável ... mas era incrivelmente doloroso do que ela categoricamente regra de mim."

Ela tem seu próprio para trás quando qualificado para ir para um ginásio alemão, o equivalente a uma escola primária britânica. Malczak foi o único aluno de sua turma de alemão para obter a maior pontuação possível.

Parece como se Agnes Malczak foi ocupado nivelamento quaisquer desvantagens desde então. Juntou-se os Verdes com a idade de 19 anos quando ela era uma estudante de ciência política na Universidade de Tubingen. Ela então me envolvi com a proteção ambiental eo movimento pela paz. Três anos atrás, ela foi convidada em um chat na Internet fórum se iria considerar a execução de membros do comitê de liderança do Partido Verde, e ela foi imediatamente eleito. Então no ano passado, ela foi nomeada como candidata verde para sul do estado de Baden-Wurttemberg na eleição geral.

Devido à sua formação e educação polonês, alemão Malczak é visto como um político com um futuro importante. Muitos pensam que ela poderia ir alguma maneira a completar o trabalho iniciado por Willy Brandt mais de quatro décadas atrás, ajudando a reparar o relacionamento ainda danificado polaco-alemã. "Eu me vejo como o europeu - que significa tanto polonês e alemão," ela insiste.


FRANÇA

Bruno Juillard, 29, o vice-prefeito de Paris
Por John Lichfield em Paris

Os franceses gostam de se aposentar mais cedo, mas os seus políticos, como as estrelas pop, continuar para sempre. Aos 55, o presidente Nicolas Sarkozy, conta como um jovem impetuoso.

É preciso alguém especial, ou sorte, para quebrar esse padrão, principalmente na esquerda aposentado francês. Bruno Julliard, de 29 anos, é um fenômeno. Em uma idade em que muitos aspirantes a políticos franceses ainda são os investigadores (com responsabilidade especial de fazer o café), Julliard é vice-prefeito de Paris, o secretário nacional para a política de educação no principal partido da oposição, o Partido Socialista.

Bonito, eloquente e uma estrela de mídia comprovada como líder estudantil triunfante de quatro anos atrás, Julliard está cotado para sair um dia como uma figura de proa de um governo de centro-esquerda francesa futuro. Ele já está no comando da plataforma Socialista para a eleição presidencial de 2012 sobre o futuro das escolas e universidades francesas.

"Para alguns, ele é um animal de estimação do professor, cuja carreira tem sido assistida em cada etapa", disse um socialista sênior. "Eles estão errados. Se esse partido tem um futuro, Bruno Julliard encarna."

Como é ambicioso Julliard? Será que ele - como Sarkozy, uma vez que - "o sonho de ser presidente", enquanto ele está a barba?

"Na França, você não é suposto que admitir que você é pessoalmente ambiciosos na política", diz ele. "Você tem que dizer que você sente que tem o dever de servir". Mas, desde que você pergunte, eu não sonho de ser presidente, nem mesmo quando estou a fazer a barba. "

Desde Julliard recentemente crescer a barba, você pode fazer do que responder o que quiser.Ele também prevê que jovens políticos franceses, ao contrário da atual geração de quarentões ", não terá que esperar por anos para cargos de responsabilidade". O mundo da internet liderado está se movendo tão rapidamente que os políticos mais velhos luta para manter o ritmo.

"No Partido Socialista vejo as coisas - é melhor eu não falar muito sobre eles. - O que me faz estremecer, formas de apresentação das políticas que dão uma espécie de imagem, stalinista fuddy-duddy".

Julliard já desagradei algumas pessoas dentro do partido, propondo mudanças relativamente modestas para a política escolas Socialista. Em março, ele vai desafiar um dos maiores de esquerda "tabus": o carácter alegadamente não-seletivo do sistema universitário em ruínas, eo maior financiamento dado aos paralelos, sistema seletivo de "Grandes Ecoles". "Este sistema é um sistema de reprodução da elite", diz ele.

A igualdade é um conceito importante para Julliard. "O mesmo problema enfrenta todos os partidos social-democratas na Europa: como fazer com que seus valores e ideais relevantes para o mundo moderno", diz ele. "Para mim, isso deve ser através enfatizando o conceito de igualdade."

Bruno Julliard nasceu em uma família política. Sua mãe era o prefeito socialista de Puy-en-Velay, no centro da França. Seu padrasto é um ativista sindicais comunistas. Julliard disse que seus críticos estão errados ao afirmar que sua carreira foi pré-ordenado e família assistida. Por duas vezes desceu uma posição de liderança no maior sindicato estudantil, a UNEF, para se concentrar em seus estudos jurídicos. Ele foi convidado a disputar a presidência do sindicato em 2005 e ganhou destaque nacional como um líder da rebelião de 2006 contra as mudanças nas leis trabalhistas da juventude.

Em 2007, pediu o prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, para um trabalho júnior em seu escritório particular. Foi Delanoë, que insistiram que ele deveria correr para o conselho da cidade e depois fez dele vice-prefeito para a juventude. Martine Aubry, líder do Partido Socialista, tocou-lhe, em 2008, quando ele estava de férias em Marrocos, e pediu-lhe para ser secretário nacional para a educação.

"Nada disso foi planejado", diz ele, "eu nunca tive um plano de carreira. E eu não me vejo permanecer na política toda a minha vida. Eu sempre quis começar meu próprio restaurante da moda."

Outras pessoas no partido sugerem que a modéstia é parte do ato Julliard: parte de uma imagem cuidadosamente trabalhada como um tipo mais descontraído do político. Julliard rejeita qualquer sugestão de embalagem PR, mas diz que os partidos têm de reelaborar sua aproximação a um mundo que está cada vez mais "desconfiados dos dirigentes, das elites, de todas as fontes de autoridade, de todas as instituições".

"Este é um problema ainda maior na França do que em outros países. Sempre tivemos autoperpetua elites na política francesa. Eles acham o novo mundo da internet, onde tudo é examinado, assustador e difícil de lidar."

EUA

Cinthia Flores, 24, a pioneira Latina
Por Guy Adams, em Los Angeles

Apenas 10 milhas separam as movimentadas ruas de Westwood de Echo Park, onde Cinthia Flores cresceu, mas os dois bairros de Los Angeles pode muito bem ser a meio mundo de distância. Uma delas é a casa da UCLA, a alma mater de prestígio de seis prêmios Nobel e 10 vencedores do Oscar. O outro é um distrito de hard-scrabble onde as pessoas da classe trabalhadora ao vivo e são de uma índole delicada pensar duas vezes antes de se aventurar depois de escurecer.

Flores, 24 anos, passou a maior parte de sua vida, cruzando-se entre os dois. Como uma criança, ela montou ônibus com a mãe Esperanza, um refugiado da guerra-rasgado El Salvador, para limpar as mansões dourada dos super-ricos em Bel Air e Beverly Hills. Como um jovem adulto, ela usou o mesmo caminho de casa durante os dias de aventura ocasional fora de estudar para o grau de Ciência Política na Universidade da Califórnia tomou.

No verão de 2009, Flores tornou-se o primeiro latino-já eleito para um dos cargos mais importantes na política estudantil dos EUA. Como estudante da UCLA presidente, tornou-se, diz ela, uma espécie de "pequena prefeito da cidade", levando 27 mil alunos de graduação e 15.000 de pós-graduação.

"Na época, as pessoas não podiam acreditar que eu era o primeiro latino", diz ela. "E isso significava tanto, que a filha de alguém que viveu a típica experiência de imigrantes, não só poderia ir para a faculdade, mas também se tornou um líder estudantil."

Para entender o seu desempenho, você deve apreciar o econômico, que divide ricos América separada de seu pobres. As taxas de excesso de procura da Califórnia instituições estatais, que deveriam ser acessíveis, corra para $ 10.700 (£ 6.900) por ano. Na sua faculdades privadas, custos de aula 25.000 dólares (R $ 16.000) ou mais.

"Quando eu disse à minha mãe que eu estava pensando em aplicar às universidades", diz Flores ", ela disse que muitas pessoas da minha comunidade disse:. '? Eles não são para pessoas ricas".

Flores financiou os seus estudos por ganhar bolsas de estudo e vivem da mão para a boca.Depois de se tornar um membro ativo de grupos de estudantes de lobby em prol das minorias étnicas, e trabalhando como um "mentor" de ajudar os membros adolescentes da comunidade salvadorenha LA aplicar para a faculdade, ela foi convidada para concorrer à Presidência no início de seu último ano.

"Foi uma eleição difícil", lembra ela. "Houve muita campanha negativa. Pessoas diziam que eu ia ser demasiadamente político, que eu daria uma falsa UCLA, e não tinha o que chamavam de" o espírito da escola tradicional ". Pessoas senti que era perigoso."

Flores anos no cargo coincidiu com um dos momentos mais desafiadores da história da UCLA: a universidade anunciou que planeja aumentar suas taxas em 32 por cento. Que provocou protestos generalizados, o que ela levou. "Aprendi a organizar, e eu acho que fizemos um bom trabalho", diz ela. "Eles não impediu o aumento da taxa, mas fizeram os estudantes a encontrar uma voz real."

Ela agora está aplicando a lei escolar, e quer se qualificar como um advogado antes de trabalhar para um grupo de reflexão ou a organização de outras políticas públicas.

Registrado como democrata que é apaixonado pela reforma da imigração, ela também é uma figura de proa na comunidade em rápido crescimento latino-americano, que em 2050 é projetada para representar mais de 50 por cento dos eleitores.

Que eventualmente poderia levá-la a Washington? "Eu dou bons discursos. Eu sou bom para conseguir um aumento de audiência", diz ela. "Então, no futuro, quem sabe?"


Questões preocupantes no momento para as próximas gerações
Economia
Segundo os analistas dos EUA, do National Intelligence Council, em 2025 "todo o sistema internacional ... será revolucionada." Índia, China, Brasil e Indonésia estão previstos para ser grandes jogadores no cenário internacional.
A crise financeira atual significa que o Ocidente caia ainda mais, e haverá uma transferência de riqueza relativa e poder leste e sul. O envelhecimento da população no Ocidente e na China pode também ser uma fuga, com uma escassez de profissionais para apoiar os idosos em 2040.
Ambiente
Dois graus é a figura central, mas prevenir a elevação da temperatura global vai exigir a redução massiva de emissões. Infelizmente, o Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas - IPCC já diz que é "muito improvável" evitar esse aumento - o que significa que nós podemos ver a frente "milhões de pessoas [existindo] em risco de seca, fome, inundações", num futuro de, oceanos mais ácidos, derretimento das calotas polares, perda da biodiversidade e dos níveis do mar. Em 2030, cerca de quatro bilhões de pessoas poderiam sofrer de estresse hídrico severo, de acordo com  Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA.
Tecnologia
“A pesquisa militar nos os EUA e outras economias avançadas será fortemente inclinado em direção a sistemas automatizados para substituir os humanos no campo de batalha - seja na terra, no mar, no ar ou no espaço", prevê Mike Treder, do Instituto de Ética e Tecnologias Emergentes. Ele também sugere que "a convergência da engenharia genética, a ciência cognitiva ea nanotecnologia" pode resultar em biotecnologia "upgrades" para o ser humano saudável.
Jon Turney, autor de The Rough Guide to the Future, prevê que o debate sobre a privacidade / segurança contra o acesso aberto / transparência nas redes de TI continuará a ser controverso, assim como o desafio da construção de modelos econômicos em torno de sistemas que permitam a duplicação de graça.
Saúde
A Organização Mundial de Saúde prevê que até 2030, o número de pessoas mortas pela Aids a cada ano terá atingido 6,5 milhões em todo o mundo. Enquanto que a erradicação da Aids, malária e a tuberculose devem ser tecnicamente viáveis,  o custo e a dimensão da tarefa pode revelar-se proibitivo. No entanto, especialistas preveem que os mais pobres do mundo vão viver mais, com uma redução nas mortes por doenças infecciosas. As principais causas de mortes globais provavelmente permanecerão as mesmas: ataques cardíacos e derrames.
Ponto de inflamação militares
O Conselho de inteligência nacional acredita que em 2025, nós podemos ver conflitos sobre recursos naturais, incluindo a água e comida. Os medos aumentarão sobre os “estado fora-da-lei”  (termo original: "rogue states" [1]) que têm o acesso às armas nucleares e a possibilidade de ataques nucleares torna-se mais provável em “um leque alargado de opções de ataques limitados”.
O Médio Oriente é previsto permanece particular temporário, com raças de braços potencial de escalada entre estados regionais. As potências militares Dos E.U. são prováveis entrar no declínio relativo, com o India e a China que aumentam a força de alavanca internacional.
Por Azevinho Williams
[1] Rogue states (Estados "patifes" ou "vis"): expressão usada pelo governo dos Estados Unidos para se referir a Estados governados por regimes autoritários que restringem fortemente os direitos humanos, acusados de patrocinar o terrorismo e de buscar obter armas de destruição em massa. O governo Clinton, durante seus últimos seis meses, a substituiu pela expressão "states of concern" (Estados preocupantes, que merecem atenção), e no governo Bush os Estados considerados rogue pelo governo americano (Coréia do Norte, Iraque, Irã, Afeganistão e Líbia) passaram a ser caracterizados pelo presidente como "Eixo do Mal". Depois da invasão americana do Afeganistão e do Iraque, evidentemente, e de acertos diplomáticos entre o governo americano e a Líbia, esses três países foram excluídos da lista. (N. T.) 

Texto traduzido com a ajuda do Google Tradutor e do BabelFishYahoo!, portanto, passível de erros de tradução. Além disso, algum trechos foram adpatados em relação ao texto original.

Creative Commons

Licença Creative Commons
Café do Elias™ by Café do Elias™ is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Compatilhamento pela mesma licença License.
Based on a work at eliasemanuel.blogspot.com.
Permissions beyond the scope of this license may be available at http://eliasemanuel.blogspot.com/.

  © Blogger template 'Morning Drink' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP